Alan Costa é baiano, tem 26 anos e é formado em Letras Vernáculas. Em novembro de 2015, ele idealizou o coletivo Afrobapho, que além de um canal de militância, tornou-se uma festa na cena soteropolitana de produção cultural. “Eu sempre senti falta de referências explícitas da cena LGBTQ negra nas mídias, principalmente na internet. Então depois de ter assistido o documentário “Paris is Burning” e logo em seguida ter conversado com a Bicha Nagô – Ezio Rosa, eu decidi pensar num projeto que abarcasse essas vivências, que resgatasse e unisse todas elas, como um exemplo da nossa existência”, explica; O projeto AfroBapho nasceu para que vozes marginalizadas na intersecção entre raça, gênero e sexualidade pudessem encontrar vivências semelhantes, troca de informações e para colaborar com a construção de um espaço de representatividade e fortalecimento. Através das produções audiovisuais, o Coletivo AfroBapho começou a viralizar na internet, ganhando uma certa visibilidade, que culminou num convite da Anistia Internacional, para que o coletivo fizesse parte de uma campanha nas comunidades de Salvador. Além disso, em menos de um ano, o AfroBapho tem recebido inúmeros convites para entrevistas e teve sua primeira participação em um trio na PARADA LGBT de Salvador, a convite da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

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